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FOBIAS:
As fobias
instalam-se em consequência de uma ou mais situações associadas a
estados emocionais fortes, gerando uma convicção negativa. Esta convicção
negativa relacionada com o trauma é guardada no subconsciente no momento da
sua criação, ficando desligada do pensamento dinâmico e tendendo a “cristalizar”.
Desta forma, não há um ajustamento activo em função das novas aprendizagens
adquiridas. A exposição ao estímulo negativo ajuda a modelar o
comportamento e os sintomas, pelo contrário, o evitamento não permite a
adaptação, reforçando a convicção associada á fobia. A hipnoterapia, conduz a uma percepção interna dos significados dos
sintomas e das emoções relacionados com a fobia, bem como dos eventuais
“ganhos secundários”, atribuindo-lhes novos significados. Desta forma, o
paciente regressa a uma vida funcional, livre de condicionalismos.
Embora se possam
categorizar em cinco grandes grupos – consoante tenham relação com animais,
o ambiente, saúde física (i.e. sangue, infecções, etc),
locais específicos (avião, alturas, salas fechadas, etc.) ou outros tipos
(botões, pálpebra do olho, etc.) – existe no total um leque ilimitado
de fobias. As fobias de carácter social tendem a ser muito
limitativas, condicionando o paciente nas diversas interacções com outras
pessoas, frequentemente associadas a receios de avaliação. A agorafobia
também é bastante restritiva, impedindo a exposição em locais onde o
paciente se sinta inseguro, numa situação extrema a saída de casa torna-se
num tormento. A claustrofobia impede a exposição a locais fechados
ou apertados, muitas vezes gerando sensações de sufoco, flutuando entre
casos mais ou menos graves. Existem no entanto muitas outras fobias de
carácter mais específico. Muitas pessoas têm fobias, contudo, quando estas
se tornam demasiado incomodativas deve ser procurada ajuda, para que se
usufrua da vida tranquilamente. A hipnoterapia ajuda-o a reaver esse
bem-estar.
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